EM DESTAQUE
Contem connosco
Este sábado vamos reunir os autarcas do Movimento para refletirmos em conjunto sobre o que fizemos e o que juntos queremos continuar a fazer.
A nossa responsabilidade perante os sintrenses é enorme e os desafios que temos pela frente são imensos.
Somos hoje a segunda maior força política do concelho e aquela que melhores condições reúne para defender um projeto alternativo para Sintra.
A nossa liberdade é a nossa independência.
Contem connosco.
Texto de Marco Almeida.
É caso para dizer que fecharemos com "chave de ouro" este 1º ciclo do Sintra em Conferência, já que nos honrará com a sua presença, no próximo dia 20 de Junho, a Drª Manuela Ferreira Leite.
A sua vasta experiência política, as responsabilidades governativas que assumiu, o profundo conhecimento sobre diferentes matérias e o espírito de desafrontada liberdade que se lhe reconhece, conferem às suas opiniões e intervenções uma sustentação e respeito generalizados, o que explica tamanha frequência com que é requerida a sua douta análise sobre questões relativas à economia e à actualidade do nosso país.
"O que nos espera?" é o mote da Conferência com que nos brindará pelas 16H00 de 20 de Junho, no Auditório do Centro Lúdico de Massamá e na qual teríamos muito gosto na Vossa presença.
PARTICIPE. PARTILHE.
Localização: https://www.google.pt/
MOÇÃO PELA SAÚDE PÚBLICA E AMBIENTE
Na última sessão de Câmara, aproveitando a comemoração do Dia Mundial do Ambiente no passado dia 5 de Junho, os vereadores do Movimento apresentaram uma moção dedicada ao ambiente e à saúde pública. Tal só foi possível pelo alerta lançado pelo munícipe Nuno Agostinho sobre esta matéria.
Desejamos contribuir para o reforço da participação cívica. O seu envolvimento conta (sintrenses@marcoalmeida.net)
SÍNTESE DA 38ª REUNIÃO ORDINÁRIA E PRIVADA DA CÂMARA MUNICIPAL DE SINTRA
Reunião realizada a 9 de junho de 2015, na Sala de Reuniões do Edifício dos Paços do Concelho, às 09:30 horas
Eleições de fora que têm exemplo cá dentro
Marco Almeida
Tudo indica que teremos, no arranque do outono, um escrutínio que corre o risco de ser apenas um episódio de uma novela com 41 anos.
As eleições por essa Europa fora são sempre um momento de procura de novas explicações para o comportamento dos eleitores. Fazem-se previsões, comentam-se os resultados, procura-se, muitas vezes em vão e sem originalidade, perceber os motivos da quebra de votação nos partidos tradicionais e da emergência de novas soluções que ganham terreno todos os dias.
Nos últimos 10 anos, o continente de Rousseau, Montesquieu ou Isaiah Berlin tem sido varrido por um vento que anuncia a progressiva mudança e em alguns casos uma brutal alteração do comportamento eleitoral que tinha como regra o bipartidarismo. É verdade que os motivos da alteração de paradigma dos europeus relativamente às soluções mais enraizadas e que governaram a Europa nos últimos 50 anos não são iguais. A formação e composição do “Syriza” não é comum à “Frente Nacional”, o “Podemos” difere em muito do exemplo italiano consagrado no “Movimento 5 Estrelas” e que o “Partido Nacional da Escócia” em nada se parece com o” Ciudadanos”. Mas é na substância destas diferenças que encontramos o ponto comum entre elas. O seu crescimento, a conquista do espaço eleitoral faz-se mais pela vampirização dos partidos do sistema do que pela redução brutal da abstenção.
Porquê? Há vários motivos.
Por um lado, porque há fatias expressivas da cidadania que perderam a esperança, perderam a fé no voto tradicional como solução para as dificuldades que enfrentam. Quem votou sistematicamente e foi defraudado nas expectativas, nunca cumpridas, das promessas eleitorais; quem não tem dinheiro para suprir as necessidades mais básicas do dia a dia, quem baixa a cabeça do olhar dos filhos quando confrontado com um pedido seu, não está minimamente interessado em utilizar a única arma que a democracia ainda lhe permite utilizar. Há outras angústias, outras prioridades.
Os partidos que dominaram em alternância a Europa estão desgastados e distanciados da realidade. É verdade que foram capazes de grandes realizações, de progressos notáveis do ponto de vista social e material, mas hipotecaram esse crédito pelos excessos, pela corrupção e pela dívida pública que asfixia rendimentos e destrói a esperança.
Por outro, porque na maior parte dos casos, as soluções europeias que estão em crescimento estão mais próximas dos eleitores. Representam quase sempre a essência das suas comunidades porque emergem a partir delas. Esse é, em grande parte dos casos, e apesar das muitas diferenças entre si, o segredo do seu sucesso. Nasceram da sociedade civil, são novos os seu protagonistas e trazem para a cena política uma imagem arejada e desprendida das teias do poder.
E Portugal, neste furacão de ruturas, como se encontra? Todos sabemos que neste país de Camões, de Eça de Queirós e de Pessoa tudo acontece de forma mais serena. Há por aqui um sentimento de comodismo que emperra a mudança. Mas os sinais estão por aí e as últimas eleições europeias são disso um bom exemplo: apesar da elevadíssima abstenção, cerca de 66%, a afirmação de uma proposta que correndo à margem do sistema instalado conseguiu eleger 2 deputados tem muito que se lhe diga. Recuando mais um pouco, as eleições autárquicas de 2013 foram uma clara demonstração do cansaço dos portugueses perante as soluções partidárias e a confiança que depositam nas soluções locais como trampolim para a superação de dificuldades. Os resultados no Porto, Oeiras, Matosinhos, Gaia e Sintra, que tão bem conheço, demonstraram o extraordinário apoio cívico a estas soluções pela proximidade e credibilidade dos seus candidatos. Foram, nos casos que conheço, propostas genuínas das suas comunidades. Os resultados estão à vista e constituem um alerta aos diretórios partidários: as candidaturas promovidas pelos “Grupos de Cidadãos Eleitores” passaram de 84 mil votos em 2001 para 350 mil em 2013. E não vão ficar por aqui.
Infelizmente, este dinamismo eleitoral local não chega a outros patamares da vida política nacional. O sistema está bloqueado por aqueles que o dominam, que o asfixiam e que dele se servem.
Assim, nas próximas legislativas, a dúvida que paira no ar é saber o resultado das formações que decoram atualmente a Assembleia da República e daquelas que vão a escrutínio pela primeira vez. As sondagens, valendo o que valem nesta altura, revelam que a disputa se fará ao centro e que à esquerda do centro esquerda a pulverização de propostas não se afirma como solução. À direita do centro direita não foram geradas, até ao momento, soluções alternativas. Mas há por aqui terreno fértil por desbravar e acredito que vai acabar por acontecer.
Até lá, tudo indica que teremos, no arranque do outono, um escrutínio que corre o risco de ser apenas um episódio de uma novela com 41 anos. E esta história continua a ser útil aos seus protagonistas. Vamos ouvir da parte dos partidos, e dos seus responsáveis, que é necessário mudar de vida, que é importante criar condições para aproximar os eleitores dos eleitos, que é preciso reformar o sistema; mas na prática, nos bastidores dos passos perdidos do Parlamento, o compromisso entre aqueles que por lá andam manterá tudo na mesma.
E enquanto assim for, a democracia corre o risco de se confrontar com o abismo!
Professor, vereador na Câmara Municipal de Sintra
No próximo dia 31 de Maio,
NA SEDE DA ASSOCIAÇÃO "SINTRENSES COM MARCO ALMEIDA", UM BRIC A BRAC SOLIDÁRIO, NA MEDIDA EM QUE OS FUNDOS GERADOS REVERTERÃO PARA A ORGANIZAÇÃO DE CABAZES ALIMENTARES PARA DISTRIBUIÇÃO POR UMA DAS INSTITUIÇÕES DA UNIÃO DE FREGUESIAS DE AGUALVA E MIRA-SINTRA.
O apelo é que possam dar um contributo, doando antecipadamente algumas daquelas coisas para conseguirmos organizar o nosso certame, podendo ser deixadas ATÉ 30 de MAIO (sábado), ao cuidado de Aristides Mateus na Sede, à 2ª feira (das 17h às 22h), 4ª e 6ª feira, (das 17H00 às 19H00 e no sábado, das 10H00 às 13H00.
SÍNTESE DA 37ª REUNIÃO ORDINÁRIA E PÚBLICA DA CÂMARA MUNICIPAL DE SINTRA
1. Proposta nº 402-P/2015
No próximo dia 29 de Maio, pelas 20H45, na Sala da Nau do Palácio Valenças, em Sintra, acolheremos nova Conferência, tendo por orador convidado José Ribeiro e Castro.
Tendo por mote "A reforma do sistema político" e integrada no Ciclo "Sintra em Conferência", contará como habitualmente com Marco Almeida e António Capucho, que assegurarão, respectivamente, a abertura e moderação.
Iniciativa que convida à reflexão e debate e que tem garantido a presença de convidados de diferentes espectros políticos, procurando diversificar o ângulo de reflexão sobre temas estruturantes, este ciclo tem, desde Maio de 2014, cumprido com a realização de diferentes conferências, geralmente ao ritmo de uma por mês, com o foco de incrementar a livre cidadania e a participação cívica.
A dar bom testemunho dela e a espelhar o seu alcance, aproveitamos para remeter informação sobre a Iniciativa Legislativa de Cidadãos para Restauração do feriado nacional de 1 de Dezembro - que celebra o valor da independência nacional de Portugal - e que é liderada por Ribeiro e Castro, podendo a subscrição da proposta ser feita no próprio dia da Conferência.
DIVULGUE
Email: sintrenses@marcoalmeida.ne
Localização: https://migre.me/q1aZL